PM nega falha em negociação de refém em Praia Grande

A Polícia Militar (PM) afirma que as negociações com Jilmar Leandro da Silva Filho, que manteve por quase 12 horas a ex-namorada refém em uma farmácia de Praia Grande, no litoral paulista, foram todas feitas "dentro do padrão". O comandante do 45º Batalhão ds Polícia Militar do Interior, José Américo Franco Peixoto, afirmou que a área foi isolada e que não foi permitido o contato visual com o seqüestrador. Segundo o comandante, a PM avalia que não houve nenhuma falha na negociação. O seqüestro terminou com a morte da ex-namorada, Evelin Ferreira Amorim, e do seqüestrador.

"Foi tudo dentro do padrão conforme a doutrina manda", afirmou. "Infelizmente a gente não sabe o que passa na cabeça do ser humano naquele momento, uma vez que ele já era reincidente. Acho que quem poderia avaliar melhor seriam psicólogos, psiquiatras", justificou. "Não houve nenhuma forma de pressão contra ele, tentávamos acalmá-lo, tranqüilizá-lo". O soldado da PM, Severino Celestino de Lima Filho, é primo do motoboy e foi convocado para ajudar nas negociações.

O delegado titular do 1º DP de Praia Grande, Luiz Evandro de Souza Medeiros, afirma que a polícia trabalhou desde o princípio com a hipótese de que Silva mataria a jovem. "A diretriz número um que seguimos foi de que ele foi lá para matar e dificilmente faria a mesma palhaçada que da primeira vez (ele já havia feito a namorada refém). Ele é um psicopata daqueles que pensa ‘se não é minha não é de ninguém’". Medeiros afirma que em nenhum momento Silva exigiu algo em troca e dizia o tempo todo que iria se entregar.

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