O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, disse que a Polícia Militar não fará uma dispersão geral de manifestantes caso haja algum tipo de confronto ou flagrante de crime ao longo da passeata do Movimento Passe Livre (MPL) marcada para a tarde desta segunda-feira, 17. “Foi acertado (com o comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira) que as ações de pessoas violentas e criminosas serão objetos de uma ação pontual da polícia e não de dispersão da manifestação”.

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Mesmo assim, em coletiva na manhã desta segunda, Grella não descartou, em tese, o uso de bombas de efeito moral ou gás lacrimogêneo, se a polícia entender necessário para segurança do evento. “Nós acreditamos que não vai haver necessidade de emprego disso (gás)”.

Segundo o secretário, não haverá balas de borracha e a tropa de choque não estará presente, embora “à disposição, como sempre esteve”. “Para o ato, nós acreditamos que não haverá necessidade de emprego de tropa de choque”.

“As nossas diretrizes são que de que a polícia faça o papel de acompanhamento, liberação do trânsito, para não prejudicar a população e garantir que os manifestantes possam realizar de maneira ordeira o ato. Essa é a diretriz nossa, que não haja emprego de bala de borracha e nem da tropa de choque”, disse o secretário.

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“A Polícia Militar vai usar uma estratégia de procurar atuar pontualmente nos atos que configurarem crime. Mas isso será na medida em que o próprio movimento aceitar o acompanhamento de oficiais.” Pelo acordo feito com a Secretaria de Segurança nesta manhã de segunda com integrantes do movimento e Ministério Público, os ativistas vão informar à PM qual será o caminho da passeata depois de deliberarem internamente no Largo da Batata, às 17h. Segundo o compromisso, oficiais vão acompanhar as lideranças do MPL para evitar distúrbios e ações de vândalos.