As ruas no entorno do palco onde, no início da noite de ontem (1), foi realizado mais um protesto de moradores da Favela Heliópolis, na zona sul de São Paulo, a maior da cidade, estão, desde o início da madrugada desta quarta-feira, sob a segurança de um efetivo de 45 policiais militares, da 1ª Companhia e da Força Tática do 46º Batalhão.
A onda de manifestações começou na madrugada de ontem, depois que uma estudante de 17 anos foi morta com um tiro na cabeça durante um perseguição de Guardas Civis Municipais de São Caetano do Sul a dois suspeitos de roubar um carro, na noite de segunda-feira.
O protesto, seguido de confronto entre policiais militares e a população, durou até as 21 horas e deixou um saldo de pelo menos 21 suspeitos detidos e um policial ferido, com traumatismo craniano, segundo o capitão Maurício de Araújo, da Polícia Militar. Os manifestantes danificaram duas viaturas da PM e duas dos bombeiros e incendiaram três ônibus e dois micro-ônibus. Os policiais apreenderam ainda um coquetel molotov. O policial permanece internado no pronto-socorro de Heliópolis.