PM da reserva provoca três acidentes em São Paulo

Um oficial da reserva da Polícia Militar provocou uma série de acidentes no início da madrugada de hoje na zona sul de São Paulo. Segundo testemunhas, ele bateu em três carros no trajeto entre as avenidas Rubem Berta e Bandeirantes. Os motoristas de dois dos três veículos afirmaram que o policial estaria embriagado no momento das batidas. Segundo informações da Polícia Civil, o PM está com a carteira de habilitação vencida desde 16 de fevereiro do ano passado.

A primeira das colisões aconteceu pouco depois da meia-noite na Avenida Rubem Berta, debaixo do Viaduto Borges Lagoa, quando o carro dirigido pelo PM bateu na lateral do veículo de passeio de uma mulher. Ela foi socorrida ao Hospital São Paulo com ferimentos no rosto e passou por exames, mas está fora de perigo. Em seguida, o PM se chocou contra a traseira de um carro no acesso da Rubem Berta para a Avenida dos Bandeirantes. Como o policial não parou, o motorista resolveu segui-lo. Ele foi até o local da terceira batida, ainda na Avenida dos Bandeirantes, próximo ao cruzamento com a Alameda dos Guaiós. Lá, o PM bateu na traseira de uma picape e se feriu.

“Ele estava completamente alcoolizado”, afirmou o motorista Rogério Luz Paulino, de 36 anos, que estava ao volante do veículo de passeio. “Ele estava bem bêbado, embriagado mesmo”, reforçou o instalador de ar condicionado Robson Eduardo de Castro, de 35 anos, que dirigia a picape. Ele estava acompanhado por dois colegas de trabalho, que também não se feriram. O policial foi socorrido ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro Saboya, onde permanecia internado até o início da manhã.

Segundo as duas vítimas, não foi realizado teste de bafômetro no local do acidente. A assessoria de imprensa da PM não revelou o nome nem a patente do PM, apenas confirmou que ele é um policial da reserva há oito anos. Logo após o acidente, as vítimas foram encaminhadas ao 27º Distrito Policial (Campo Belo), onde seria feito o boletim de ocorrência, mas pouco depois das 4 horas tiveram de ir ao 96º DP (Monções), para onde o registro do caso foi transferido.

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