Plenário da Câmara dos Deputados deve adiar votações

Ao contrário do que pretendia o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), não deverá haver votações hoje no plenário. Há na Câmara clima de consternação pelas mortes do líder da minoria, deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), no acidente com o avião da TAM em Congonhas em 17 de julho, e do presidente do PP, deputado Nélio Dias (PP-RN), de câncer no dia 20 de julho além da falta de entendimento nos partidos da base, que estão de olho na divisão dos cargos do segundo escalão no Executivo.

O líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), disse que é melhor que não haja votações nesta semana. "O clima é ruim. As mortes dos deputados, as caixas-pretas do avião da TAM e as possíveis mudanças de comando. É uma semana complicada. Não há um bom clima, mas a Casa tem de ter capacidade para se distanciar das crises", afirmou Monteiro.

O líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP), antecipou que tentará evitar a votação hoje. A intenção de Chinaglia era a de votar a medida provisória (MP) que prorroga o prazo para troca de informações entre os regimes próprios de Previdência Social e o Regime Geral de Previdência Social. Essa MP está trancando a pauta, e Chinaglia queria liberar o plenário para votações de outros projetos. Desde o início da tarde, os deputados estão homenageando Redecker e Dias. Foi realizado um culto ecumênico, e haverá uma sessão plenária na qual os líderes partidários se revezarão na tribuna em discursos sobre os dois deputados.

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