Planos de saúde podem ter que arcar com medicação assistida

Brasília – A chamada ?medicação assistida? – remédios que servem para tratar doenças de alto custo como o câncer, que exigem a presença de um médico para administrar as doses ? podem vir a ser incluídos na cobertura obrigatória dos planos de saúde. Esta é uma das mudanças previstas no Projeto de Lei do Senado 277/04, aprovado na tarde desta quarta-feira (27), na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

Hoje, os planos de saúde não são obrigados a custear a medicação assistida. ?Tornar obrigatória essa assistência é muito importante. São medicamentos muito caros que hoje não são incluídos nos planos de saúde?, comentou o senador Augusto Botelho (PT-RR), relator do projeto.

Os parlamentares também querem que os planos de saúde empresariais – mais baratos do que aqueles contratados individualmente e chamados de planos com cobertura reduzida – estendam o benefício aos parentes dos funcionários e servidores.

?Quando a empresa faz um acordo com o plano de saúde, ela faz aquele plano com um preço reduzido. Se você quiser incluir a sua família, você entra no acordo também, mas dentro daquela cobertura reduzida. Só que você, que é titular do plano, vai ter que arcar com parte da sua família?, afirmou Botelho.

Para o parlamentar, as alterações refletem o desejo de especialistas sobre o tema. ?Debati meu parecer com várias entidades por mais de um ano, inclusive com a Agência Nacional de Saúde Suplementar [ANS]. Acredito que a proposta reflete a opinião de especialistas e só trará benefícios para a população?,  destacou.

A proposta parte agora para as comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, antes de ser votada no Plenário da casa, quando então passa a vigorar, caso não haja alterações.

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