A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta quinta-feira (8) um reajuste negativo de 8,19% para os planos de saúde individuais ou familiares no período de maio de 2021 a abril de 2022. Na prática, isso significa que os contratos devem ter alteração para baixo nas mensalidades, que ficarão mais baratas. As operadoras são obrigadas a aplicar o índice, que nunca havia sido negativo.
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Atualmente, esse tipo de contratação responde por 17% do total de beneficiários, o que representa cerca de 8 milhões de usuários. Segundo a ANS o reajuste negativo é reflexo de uma queda das despesas assistenciais ocorrida no setor no ano de 2020, resultado da redução na utilização de serviços e atendimentos não urgentes na saúde suplementar em virtude da pandemia de covid-19.
O reajuste em questão é válido para os planos de saúde individuais ou familiares médico-hospitalares e deve ser aplicado pela operadora a partir da data de aniversário do contrato, ou seja, no mês de contratação do plano. O percentual negativo não vale para planos coletivos (como os empresariais, por exemplo) ou os planos por adesão.