O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 4,3%, em termos reais (descontada a inflação), no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2006, somando R$ 596,2 bilhões, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço foi conseqüência da expansão de 6% no consumo das famílias – maior taxa desde o primeiro trimestre de 2000 (10 3%) – e de 7,2% nos investimentos. Os resultados confirmam o predomínio do mercado interno no crescimento econômico, no lugar das exportações.
O governo demonstrou certa frustração com o PIB do trimestre. Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o resultado foi ?mais ou menos?. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, preferiu o adjetivo ?adequado?. E Guido Mantega, da Fazenda, insistiu que a economia caminha para os 4,5% previstos para o fim do ano.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) decidiu que vai rever ligeiramente para cima a previsão de expansão de 4,2% do PIB este ano, contou o economista Fábio Giambiagi. A MB Associados revisou a taxa de 4,3% para 4,5%. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) avaliou que o resultado ?pelo menos não corrobora o otimismo acerca do maior dinamismo econômico do País?.
