O PFL e o PMDB deverão dispor, mais uma vez, das maiores bancadas no Senado a partir de 2003, seguidos do PT. De acordo com os resultados divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram eleitos 14 senadores pelo PFL e nove pelo PMDB. Como cinco pefelistas e 10 peemedebistas ainda dispõem de mais quatro anos de mandato no Senado, cada um dos dois partidos contará com 19 senadores.
A balança poderá pender para o PMDB caso o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, seja eleito em segundo turno. Isso ocorreria porque o candidato a vice-presidente na chapa de Lula, senador José Alencar (PL-MG), abriria espaço para a posse de seu suplente, Aélton José de Freitas, atualmente filiado ao PMDB. Nesse caso, o PMDB passaria a ter 20 senadores e a maior bancada da Casa.
A atual bancada do PMDB é de 23 parlamentares ? haveria, portanto, uma redução de três ou quatro senadores, dependendo da posse ou não de Freitas. O PFL, por sua vez, acrescenta um parlamentar à sua atual bancada de 18 representantes. Também integrante do atual bloco de sustentação do governo, o PSDB terá sua bancada reduzida de 14 para 11 senadores.
Com isso, a terceira maior bancada do Senado passará a ser a do PT. Com a eleição de 10 senadores neste ano, sua bancada deverá contar com 14 integrantes ? seis a mais do que atualmente. O PDT elegeu quatro senadores, mas a composição de sua bancada ainda depende do resultado das eleições do Paraná, onde o senador Álvaro Dias (PDT-PR) disputa o segundo turno para o governo estadual com o também senador Roberto Requião (PMDB-PR).
O PSB, o PTB e o PL deverão contar com três senadores cada. O PL poderá ver sua bancada reduzida de três para dois senadores, no caso da vitória de Lula. O PPS, o PPB e o PSD terão um parlamentar, cada. Ainda encontra-se sem partido João Batista da Mota, suplente do senador Paulo Hartung (PSB-ES), eleito governador do Espírito Santo. (Agência Senado)