A Polícia Federal prendeu neste domingo, 26, três envolvidos em um esquema para fraudar um concurso público para cargos de técnico e analista do Tribunal Regional do Trabalho do Mato Grosso do Sul (TRT-MS). Eles foram detidos na Operação Gabarito, deflagrada pela PF após uma denúncia anônima de que um dos membros do esquema iria alegar problemas de saúde para deixar o local no início da prova enviaria as perguntas do concurso para membros do grupo em Brasília, que repassariam para outros envolvidos.

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Por meio de ponto eletrônico estes membros iriam responder as questões e repassar aos outros envolvidos. Diante disso, agentes da PF foram aos locais de prova disfarçados e, logo no começo da prova, um candidato pediu para deixar o local do certame alegando problemas de saúde. Segundo a PF, o candidato pretendia trocar a prova por um simulado, entregando o simulado aos fiscais do concurso, e levando com isso as perguntas oficiais do concurso.

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Os agentes, então, acompanharam o suspeito e o abordaram em um quarto de hotel em Brasília onde estavam outros dois envolvidos com equipamentos eletrônicos para repassar as perguntas. À PF, eles informaram que pagaram R$ 6.000,00 (seis mil reais) para obter as respostas.

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Todos os membros do grupo eram de Alagoas. Os três foram detidos e indiciados pela Polícia Federal por formação de quadrilha e por fraudar a credibilidade do concurso público.

“Até o presente momento, acredita-se que a atuação da PF evitou que esta quadrilha obtivesse sucesso em fraudar o certame”, diz a nota da Polícia Federal.