Doze pessoas foram presas ontem durante a Operação Dom Quixote, do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), do Rio Grande do Sul. A ação recebeu este nome pois o principal líder do grupo mora no bairro Moinhos de Vento, em Canoas.
Os suspeitos, segundo a polícia, abasteciam Porto Alegre e a região metropolitana com droga trazida do Paraguai. Na ação foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e 12 de mandados de prisão temporária. Dois homens foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma. Com o grupo foram apreendidos dois notebooks, um modem USB, duas armas, 73 cartuchos calibre .38 e 14 cartuchos calibre 9mm, nove celulares, uma balança de precisão e um veículo.
Os suspeitos vinham sendo investigado há cerca de seis meses. O suposto líder da quadrilha já havia sido preso pelo Denarc em 2004, na Rodoviária de Porto Alegre, vindo de Santa Catarina com 2,5 quilos de cocaína. De acordo com a polícia, os acusados comercializavam mais de 1,5 tonelada de maconha na capital e região metropolitana, com lucro de mais de R$ 450 mil por mês.
Participaram da ação 50 policiais, além dos delegados Cléber dos Santos Lima, titular da 2ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (2ª DIN) e responsável pelas investigações, o delegado Luiz Fernando Martins, diretor da Divisão de Investigações do Narcotráfico (Dinarc) e o diretor do Denarc, delegado João Bancolini.