A Polícia Federal (PF) em São Paulo desencadeou na manhã desta sexta-feira, 24, a Operação Inspeção Inicial para fiscalizar instrutores de armamento e tiro credenciados pela corporação e investigar supostos desvios e fraudes na emissão de laudos usados para compra de armas.

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Os instrutores são responsáveis por atestar a capacidade técnica das pessoas que solicitam registro e porte de arma para defesa pessoal junto à Polícia Federal. Os profissionais também emitem documentos para quem pretende obter o Certificado de Registro (CR) como atirador esportivo junto ao Exército.

A ação realizada nesta manhã conta com a participação de 130 policiais federais que visitam 130 clubes de tiro em 72 cidades do Estado. Trata-se da maior fiscalização de instrutores de armamento e tiro já realizada em São Paulo, aponta a PF.

A “Inspeção Inicial” é realizada pela Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos (DELEAQ) em conjunto com o Grupo de Armamento e Tiro (GAT).

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De acordo com a Polícia Federal, a investigação teve início em fevereiro de 2019, após análise de dados inseridos no Sistema Nacional de Armas e de laudos apresentados nos pedidos de registro de armas.

A corporação encontrou indícios de formação de quadrilha e prática de falsidade ideológica na emissão dos documentos. Em alguns casos, os interessados em adquirir ou portar arma de fogo pagavam valores fora dos comuns no setor para obter os laudos, diz a PF.

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