A Corregedoria-Geral da Polícia federal instaurou procedimento administrativo disciplinar para apurar eventuais desvios de conduta que teria sido cometidos pelo delegado Romero Menezes. O delegado, segundo nome na hierarquia da Polícia Federal, foi preso na última terça-feira (16) por ordem judicial sob suspeita de vazamento de informações e prática dos crimes de advocacia administrativa, corrupção passiva e tráfico de influência. Menezes foi libertado em virtude de habeas-corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal.
As investigações sobre fraudes em processo licitatório de concessão da estrada de ferro do Amapá, objeto da Operação Toque de Midas, seguirão sob o comando da Superintendência Regional. A Corregedoria-Geral conduzirá, conforme estabelecido pelo Regimento Interno da Polícia Federal, o inquérito policial instaurado naquela superintendência sobre indícios de irregularidades e infrações cometidas pelo servidor.