Petrobras faz suspense com combustíveis

Rio – A Petrobras manterá a política de esperar um momento mais calmo no mercado internacional de petróleo para decidir o que fazer com os preços dos combustíveis no Brasil. O gerente-comercial da estatal, Carlos Ney Martin de Andrade, diz que não há fundamentos para que o barril do petróleo permaneça no nível atual e a empresa aguarda uma melhor definição do mercado para tomar sua decisão.

“Não teve nenhum fator importante para que os preços atingissem esses níveis, como ocorreu em outras ocasiões, como a guerra do Iraque no ano passado ou a greve na Venezuela em dezembro de 2002”, avalia o executivo. Segundo ele, há, de fato, um aumento da demanda mundial por petróleo, mas não o suficiente para que os preços se mantenham tanto tempo na casa dos US$ 40 por barril.

“Existe um sintoma de mudança de patamar de preços”, reconhece Andrade, ressaltando que não acredita que esse novo nível seja o preço atual. Segundo ele, há muita especulação no mercado, que vem dando mais importância do que se deveria a notícias que, em situações normais, não deveriam influenciar os preços, como o atentado na Arábia Saudita, por exemplo.

Ninguém espera, porém, que os preços caiam muito após o anúncio de aumento da produção que deve ser feito hoje pela Opep.

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