A Petrobras terá dificuldades para cumprir a perspectiva de atingir a um pico de produção de dois milhões de barris de óleo por dia até 31 de dezembro, como vem sendo anunciado pelo seu setor de Exploração e Produção. Este volume é de 200 mil barris acima da última média diária divulgada pela estatal, referente a agosto deste ano, que foi de 1,8 milhão de barris/dia.

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Desde então, a Petrobras colocou em operação a unidade de produção do campo de Piranema, no estado de Sergipe, que hoje produz 10 mil barris/dia e deve atingir a sua capacidade máxima de 30 mil barris/dia somente no final de 2008. A estatal também aumentou em 14 mil barris/dia a produção do campo de Jubarte com um novo sistema de operação de bombeio.

Mas a petroleira está na dependência da entrada em operação dentro do prazo esperado de pelo menos três novas plataformas – P-52, P-54 e FPSO Cidade de Vitória – para atingir o aumento esperado na produção. Destinadas ao campo de Roncador, na Bacia de Campos, as duas primeiras terão capacidade total de produzir 180 mil barris de óleo por dia cada uma. Já o FPSO, que vai ser instalado no módulo II do campo de Golfinho, terá capacidade total para 100 mil barris por dia.

A expectativa da Petrobras é de que, se não houver problemas nos testes ambientais e da Marinha, que estão sendo realizados nas unidades, as três entrem em operação entre o final de outubro e início de novembro. Considerando que nenhuma delas apresente qualquer problema técnico, a perspectiva do mercado é de que juntas atinjam a um pico produção entre 120 mil e 140 mil barris/dia por dia até o fim de 2007. Mas o pico de produção dessas plataformas só deve ser atingido no segundo semestre de 2008.

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