Noite de sexta-feira. O Rio de Janeiro vive como se não houvesse uma pandemia ameaçando a saúde e a vida das pessoas com o risco de contaminação pelo novo coronavírus.
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No tradicional Boteco Belmonte, na esquina da rua Dias Ferreira com Venâncio Flores, point da galera descolada do Leblon, a ferveção muito se assemelha às agitadas baladas do último verão.
Muita gente bonita, sorriso à mostra, brindando e festejando em meio a uma aglomeração só vista nos dias de Carnaval. Praticamente todos sem máscara. Uma ou outra exceção, perdida no meio da multidão.
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O acessório, de uso obrigatório por lei em estabelecimentos comerciais, ambientes públicos e nas ruas, e passível de punição no estado, pode render multa de R$ 106 ao cidadão que descumprir a norma, na primeira autuação. E chegar a R$ 1.065 “em caso de descumprimento reiterado”.
Os estabelecimentos comerciais também podem ser punidos. Neste caso, a multa varia de R$ 710 a mais de R$ 3.000 no caso de reincidência.
Mas as imagens e relatos feitos por quem passou pelo local por volta das 23h de sexta (04) mostravam uma realidade bem distante do que está no papel, sem qualquer fiscalização para cumprimento da lei.
Apesar de ter atingido a estabilidade nas taxas de transmissão da Covid-19, a situação ainda não pode ser considerada tranquila no Rio. O estado registra 16.467 mortes e 232.489 casos segundo o consórcio de veículos de imprensa, do qual a Folha faz parte, até as 20h de 04/09.