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Péssima na capital, qualidade das águas do Tietê melhora no interior

A qualidade das águas do Rio Tietê passou de ruim para regular num trecho de 30 quilômetros, entre as cidades de Tietê e Laranjal Paulista, no interior, segundo levantamento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A melhora, no entanto, não foi sentida no trecho em que o principal rio do Estado corta a Região Metropolitana de São Paulo. Nesse trecho, o rio manteve sua classificação péssima, conforme o Índice de Qualidade das Águas (IQA) de 2017, divulgado nesta quarta-feira, 13, pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

No trecho do interior, a melhora detectada em comparação com 2016 é resultado do aumento na capacidade da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Barueri, que passou de 9,5 metros cúbicos por segundo para 12 m3/s, no ano passado, segundo a agência. A obra passou a remover o esgoto bruto lançado no rio por uma população de 5,8 milhões de pessoas. De acordo com o levantamento, 85% dos 461 pontos de monitoramento medidos pela Cetesb nos principais rios paulistas apresentaram água com qualidade entre regular, boa e ótima. Os técnicos destacam a recuperação do Rio Jundiaí, afluente do Tietê, no trecho de Salto, que também passou da categoria ruim para regular, em razão do controle de fontes poluidoras.

A qualidade das águas do Rio Tietê passou de ruim para regular num trecho de 30 quilômetros, entre as cidades de Tietê e Laranjal Paulista, no interior, segundo levantamento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A melhora, no entanto, não foi sentida no trecho em que o principal rio do Estado corta a Região Metropolitana de São Paulo. Nesse trecho, o rio manteve sua classificação péssima, conforme o Índice de Qualidade das Águas (IQA) de 2017, divulgado nesta quarta-feira, 13, pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

No trecho do interior, a melhora detectada em comparação com 2016 é resultado do aumento na capacidade da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Barueri, que passou de 9,5 metros cúbicos por segundo para 12 m3/s, no ano passado, segundo a agência. A obra passou a remover o esgoto bruto lançado no rio por uma população de 5,8 milhões de pessoas. De acordo com o levantamento, 85% dos 461 pontos de monitoramento medidos pela Cetesb nos principais rios paulistas apresentaram água com qualidade entre regular, boa e ótima. Os técnicos destacam a recuperação do Rio Jundiaí, afluente do Tietê, no trecho de Salto, que também passou da categoria ruim para regular, em razão do controle de fontes poluidoras.

Ainda segundo a agência ambiental, a intensidade de chuvas próxima à média histórica ajudou a manter a qualidade dos rios. Em 2017, o Estado de São Paulo alcançou a marca de 64% dos esgotos tratados, o que representou uma diminuição de 48 toneladas por dia de matéria orgânica lançada nos corpos hídricos. Também houve redução de 4% nas substâncias biodegradáveis presentes nos efluentes. O índice foi afetado positivamente pela construção de estações de tratamento de esgotos em onze municípios. Em cidades de maior porte, como Presidente Prudente e Botucatu, houve ampliação no tratamento.

Na região do Alto Tietê, que coincide com a Região Metropolitana de São Paulo, os esgotos domésticos continuam contribuindo de forma significativa para a degradação do rio, segundo a Cetesb. O esgoto despejado no trecho corresponde a 57% de toda a carga orgânica remanescente em rios do Estado, que equivalem a 612 toneladas de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) por dia – DBO é um parâmetro usado para medir a quantidade de oxigênio necessária para decompor a matéria orgânica presente na água.

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