O presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC), até ensaiou submeter a uma perícia técnico-contábil os documentos que comprovariam a origem do dinheiro que o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), afirma ter dado à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de três anos. Mas foi repreendido pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), o principal intermediador de Renan no órgão.
Jucá defendeu a tese de que a perícia deve se limitar apenas a identificar se os documentos sobre a venda de gado da fazenda de Renan são originais ou cópias xérox e conferir se as notas guardam relação com o movimento financeiro mostrado por seus extratos bancários.
A proposta, que despreza a importância de levantar o bloco original das notas e tomar depoimentos dos supostos compradores, foi acatada pelos demais senadores. Ou seja: não será feita nenhuma diligência a Alagoas para confrontar a veracidade das informações sobre as transações com gado que o presidente do Senado diz ter feito.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo