Tragédia das águas

Pelo menos 1.500 casas foram afetadas em Petrópolis

Pelo menos 1.500 casas foram total ou parcialmente destruídas em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, e cerca de 40 pessoas podem estar desaparecidas, segundo a Defesa Civil. O número de feridos ainda não foi contabilizado. Mais de seis mil pessoas estão desabrigadas (aquelas que perderam tudo e precisam de abrigos públicos). A prefeitura confirma 39 mortes na cidade.

Hoje continuam as buscas por desaparecidos no leito do rio Santo Antonio. Equipes do Corpo de Bombeiros, Cruz Vermelha, Guarda do Parque do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e 32º Batalhão de Infantaria trabalham nos resgates. No Alto do Cantagalo e Santa Rita, famílias estão ilhadas em suas casas por conta da destruição dos arredores. Oito pontes da cidade foram destruídas pelas águas. Mais de cem carros foram arrastados.

Uma base da Rede de Operações de Emergência de Rádio Amadores (ROER) funciona dentro do Centro de Cidadania da prefeitura e mantém contato com as equipes que trabalham nos locais atingidos. Os telefones celulares não estão funcionando bem na região. Os corpos da vítimas são encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), que funciona em sistema emergencial para que o reconhecimento e liberação seja mais ágil.

A prefeitura de Petrópolis informou que já recebeu aproximadamente mil colchonetes, 15 toneladas de alimentos, 5 mil litros de água, 10 toneladas de roupas, cerca de 10 mil itens de limpeza e higiene pessoal e mil cestas básicas. As famílias que perderam suas casas estão abrigadas na Escola Municipal Antunes Rabelo, na Igreja Metodista, Igreja Católica do Divino e outros dois locais.

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