Responsável pela implementação do Ponto a Ponto, a Artesp afirmou, em nota, que “não se pode comparar apenas a quantidade de quilômetros em que o sistema existe hoje com o tamanho da malha rodoviária sob concessão”. A análise sobre a cobrança de pedágio por trecho percorrido também deve “levar em consideração a mudança de tecnologia existente nas rodovias paulistas”, diz o texto.

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De acordo com a agência, o primeiro passo foi a troca de tecnologia – o equipamento hoje, diz a Artesp, é mais barato e mais acessível. Mas essa tecnologia não existia no Brasil. “Recentemente, empresas passaram a oferecer esse novo equipamento, o que facilitará sua maior difusão”, informa.

O segundo passo, diz a agência, foi acabar com o monopólio do mercado de pedagiamento eletrônico. Atualmente, três empresas operam o sistema eletrônico de pagamento (Sem Parar, Conectcar e AutoExpresso-DBTrans) e uma quarta (Move Mais) já recebeu autorização para atuar e deverá iniciar prestação de serviço em breve.

A agência diz que o sistema será mais utilizado quando os usuários se adaptarem ao pagamento eletrônico. “Não tem como obrigar todo usuário a ter uma tag em seu veículo. Esse processo será facilitado quando os veículos novos começarem a sair de fábrica com o equipamento instalado, segundo determinação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito)”, afirma a nota da Artesp.

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Segundo a Artesp, o “progresso obtido nessa fase” inicial levou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a firmar convênio com o órgão paulista para implementar a tecnologia em todas as rodovias brasileiras. A Artesp destacou que o objetivo é “promover a ampliação do programa a outras rodovias”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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