Brasília – O PDT está perto de fechar um acordo com o governo para somar seus cinco votos de apoio à prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.
Segundo o líder do partido, Jefferson Péres (AM), a bancada reúne-se na semana que vem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tentar amarrar um compromisso de redução nos gastos públicos.
Em reunião nesta quarta-feira (28) da Executiva Nacional, o PDT avaliou que o governo já atendeu dois dos três pleitos feitos ao Executivo: redução progressiva da alíquota da CPMF e diminuição do impacto da Desvinculação de Receitas da União (DRU) no investimento em educação.
Segundo o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), isso ocorrerá de forma progressiva mas, em 2008, a educação deixa de perder R$ 4,6 bilhões.
O acordo garantiu o apoio do pedetista brasiliense que, até então, mostrava-se contrário à proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga o imposto.
Outro partido da base aliada que também reuniu-se hoje em Executiva Nacional foi o PTB.
De acordo com o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), três decisões foram tomadas: deixar em aberto o apoio à CPMF; e fechar questão contrária à eventual proposta de um terceiro mandato para prefeito, governador ou presidente da República; e reafirmar a insatisfação pelo afastamento de Mozarildo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na votação da PEC que prorroga a CPMF.