Consideradas as principais facções criminosas do País, o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, se uniram para abastecer traficantes de drogas no interior de São Paulo. As atividades desta associação eram coordenadas e controladas de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima (P1) de Mirandópolis (SP).
A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de São José do Rio Preto, cujas investigações embasaram processo em que a Justiça de Fernandópolis (SP) condenou nove integrantes da quadrilha a penas que, somadas, ultrapassam 95 anos de prisão.
A união das duas facções ocorreu em 2008, mas a sentença do juiz Evandro Pelarin, de Fernandópolis, só saiu em novembro de 2012. O recurso do Ministério Público para aumentar as penas foi publicado somente na terça-feira (5), no Diário Oficial.
Entre os condenados estão Welton Ferreira de Souza, o Boy, líder do PCC na área 17 (região de DDD 17), que pegou 21 anos e sete meses de prisão; e João Batista dos Santos, o Ventania, integrante do Comando Vermelho (CV), ligado a Fernando Beira-Mar e condenado a 14 anos de prisão.
