PCC comprava celular por R$ 2 mil dentro da prisão

Líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) pagaram R$ 2 mil por cada celular recebido dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. A descoberta foi feita após a prisão de um agente penitenciário que tentou entrar no presídio com os aparelhos. Na unidade que serve de isolamento das lideranças da facção criminosa, cumpre pena Marco William Camacho, o Marcola, apontado como comandante da facção.

A descoberta foi possível com a prisão do agente penitenciário Márcio Mota Ferreira, de 29 anos, no domingo, detido com nove aparelhos celulares, baterias e carregadores, no momento em que entrava no presídio para fazer plantão. Ferreira disse que pretendia distribuir os celulares durante sua ronda. Nesta terça-feira (25), em depoimento à polícia, ele disse que na semana passada entregou quatro celulares aos presos, recebendo R$ 2 mil por cada aparelho. Não há bloqueadores de sinais de celulares em funcionamento no presídio.

Na casa dele, a polícia encontrou mais cinco celulares e R$ 21 mil em dinheiro, possivelmente fruto da venda de aparelhos aos presos. Agora, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) investiga se Ferreira agia isoladamente ou se fazia parte de um esquema para facilitar entrada de celulares e armas aos presos. Desde o fim dos ataques de 2006, seis agentes foram presos na mesma circunstância.

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