O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, foi efetivado nesta quarta-feira (6) no cargo pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. A confirmação de Lacerda, na seqüência de uma série de operações da PF (Furacão, Têmis, Navalha e Xeque-Mate), é uma tentativa de colocar fim à disputa sucessória acirrada que vinha tomando conta da instituição desde que ele anunciou, no final do ano passado, que deixaria o posto junto com ex-ministro Márcio Thomaz Bastos. Ao anunciar a efetivação, Genro aconselhou quem tem esperança de ocupar o lugar de Lacerda a "comprar um banquinho" para esperar sentado.

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Bastos saiu, mas, a pedido de Genro, Lacerda havia concordado em permanecer no cargo só até a escolha do sucessor, para facilitar a transição. A troca de hostilidades entre os principais postulantes, porém, atingiu níveis inesperados. A divulgação de dossiês e denúncias mútuas culminou, na semana passada, com o afastamento, por ordem judicial, do número dois da instituição, delegado Zulmar Pimentel, homem de confiança de Lacerda.

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