| Foto: Antonio Cruz/ABr |
 |
| Paulo Bernardo demonstra otimismo. |
Brasília – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, garantiu nesta quinta-feira (26) que as companhias aéreas estão de acordo com as medidas anunciadas pelo governo federal para acabar com a crise do setor aéreo. Ontem, Paulo Bernardo e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, reuniram-se com os presidentes da TAM, Marco Antônio Bologna, e da Gol, Constantino Júnior.
"Comunicamos as medidas que estamos adotando e fizemos uma ponderação de que é importante a participação de todas as partes envolvidas, inclusive as empresas, para que nós possamos dar um tratamento mais adequado para essa coisa que está sendo chamada de crise aérea. Foi uma conversa muito positiva, tive uma impressão muito boa?, afirmou nesta quinta-feira Paulo Bernardo.
As impressões do ministro destoam das declarações do secretário-geral do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Anchieta Hélcias. Ontem, após a posse do novo ministro da Defesa, Nélson Jobim, Hèlcias, afirmou que as medidas anunciadas pelo Conselho de Aviação Civil (Conac) "afetam diretamente, e abruptamente, todo o modelo aéreo, trazendo prejuízo para as empresas". ?A primeira providência do ministro da Defesa deveria ser reexaminar essas medidas que foram tomadas pelo Conac", afirmou Héclias, que além de representar o sindicato é diretor da TAM.
O ministro disse não ter dúvidas de que as empresas estão dispostas a colaborar. ?Apresentaram uma série de sugestões e consideraram que as medidas adotadas pelo governo até agora são muito adequadas?, relatou. ?A conversa que nós tivemos foi uma conversa de muito bom tom e saí convencido de que eles gostaram das nossas medidas e que vão fazer tudo para que elas dêem certo?, reiterou. Segundo Paulo Bernardo, as cias aéreas devem, inclusive trabalhar com a Anac na definição das novas rotas a partir das restrições no Aeroporto de Congonhas.
