Belo Horizonte – O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, disse ontem que o PT deve voltar a ouvir suas bases para se "oxigenar". "Acho que o PT está num momento também de retomar um pouco mais as suas bases e realizar encontros mais representativos, que dêem, efetivamente, autoridade política às instâncias partidárias", observou o ministro.

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Patrus se ofereceu para "agir como bombeiro" no episódio que envolve a direção petista e o deputado federal Virgílio Guimarães, ameaçado de suspensão de seus direitos partidários pelo período de um ano. A executiva nacional do PT aprovou uma resolução indicando a pena, que precisará ser ratificada na reunião do diretório nacional do partido.

Anteontem, Virgílio acusou a direção do partido de estar se "sovietizando" e de exercer o poder por meio da intimidação, implementando um verdadeiro "estado de sítio" dentro da legenda. O ministro destacou que o deputado mineiro é seu amigo pessoal, um militante histórico do PT e possui uma "vida dedicada às boas causas de Minas, do Brasil". Mas salientou que ele "esticou a corda além do razoável" ao insistir na candidatura avulsa para a presidência da Câmara. "Eu acho que tudo isso deve ser pesado e o diretório deve encontrar a posição mais sensata, mais equilibrada. Buscar a justa medida de tal maneira que nós preservemos a nossa unidade, as nossas instâncias deliberativas, mas procuremos preservar também um companheiro valoroso como o Virgílio", defendeu Patrus. 

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