A proposta do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, de oferecer passagens aéreas mais baratas deve sair do papel a partir de agosto. O anúncio feito pelo ministro no último mês não agradou muito o presidente Lula, mas a situação mudou, após o petista tomar conhecimento da proposta.

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A ideia do ministro não é tirar dinheiro dos cofres públicos para subsidiar as passagens, mas desenvolver um programa de incentivo a ser tocado pelas próprias empresas aéreas. Com o nome provisório de Voa Brasil, o programa pretende ocupar os assentos vagos dos voos, oferecendo bilhetes mais baratos.

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Segundo o Ministério dos Aeroportos, na maior parte do ano, há uma ociosidade de 21% nos voos ofertadas pelas empresas aéreas. Sendo assim, as vagas poderiam ser vendidas mais baratas, com o preço em torno de R$200. Inicialmente, os bilhetes mais baratos devem ser vendidos a servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, e estudantes beneficiários do Fies.

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Um grupo de trabalho com a participação das empresas aéreas e das entidades do setor será criado para definir as futuras regras. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) irá coordenar os trabalhos. A expectativa é que um projeto piloto comece a valer a partir de agosto, no segundo semestre do ano.

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