A tranqüilidade prometida pelo governo nos aeroportos do País durante as festas de final de ano não foi encontrada no Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Atrasos e cancelamentos de vôos estressaram passageiros desde o início da madrugada. Até o meio-dia, do total de 79 vôos programados, 21 estavam atrasados e três tinham sido cancelados.

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Nas primeiras horas do dia, era possível perceber que, no painel de vôos da Infraero, todos os vôos domésticos apresentavam algum tipo de atraso. As filas eram tão grandes que faziam círculos no saguão. A falta de informações sobre quando os embarques começariam a ocorrer também irritou os passageiros.

Era o caso do analista de sistemas Luciano Marques, que tentava embarcar para o Paraná, nesta madrugada. "Está todo mundo pedindo informações, e o pessoal (das companhias aéreas) fica lá dentro. E ninguém se reporta a ninguém aqui, está todo mundo parado", reclamou, apontando para os balcões de informações das companhias aéreas.

Durante o período da manhã, o número de vôos atrasados diminuiu, mas as filas continuaram. Os passageiros se concentravam principalmente no balcão de check-in da Gol. Por meio de sua assessoria de imprensa, a companhia informou que as más condições meteorológicas desta semana, além do tráfego aéreo intenso nesta época do ano, levaram a um "efeito cascata" de forte circulação de passageiros no aeroporto Tom Jobim.

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O cenário era mais tranqüilo no aeroporto Santos Dumont. Até o meio-dia, do total de 23 vôos programados, três estavam atrasados e cinco tinham sido cancelados.