Pelo quarto dia consecutivo, passageiros encontram transtornos no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Cerca de 15,5% dos aviões que partiram ou chegaram ao Aeroporto Internacional registraram atraso de pelo menos 30 minutos neste domingo, 16. Um voo também foi cancelado.

continua após a publicidade

Balanço da GRU Airport, concessionária responsável por administrar o aeroporto, aponta que 43 das 199 partidas, ou 21,6%, saíram após o horário previsto. Já 18 das 194 chegadas previstas foram afetadas – o índice representa 9,3% do total.

continua após a publicidade

A maioria dos problemas aconteceu em voos domésticos. Foram 43 atrasos, na soma de embarques e pousos, ante 18 notificações de voos internacionais. Os dados da GRU Airport são referentes ao período entre meia-noite e 16 horas.

continua após a publicidade

Segundo a concessionária, Cumbica funcionam normalmente e os atrasos seriam reflexo na operação das companhia aéreas após as chuvas que atingiram a capital e a Grande São Paulo na última quinta-feira, 13. Nas redes sociais, usuários reclamaram dos transtornos.

“Aeroporto de Guarulhos com ‘problemas de decolagens e aterrissagens por causa da chuva e neblina de quinta-feira passada’. E ninguém interroga as ‘autoridades’, afinal hoje é domingo, não há chuva e nem neblina. ‘Efeito cascata é a alegação’??? “, publicou @jaime_Villanova, no Twitter. “Já estou com 30min de atraso pra sair de Guarulhos via Tam. Dizem q tá o ó do borogodó no controle aéreo aqui…”, comentou @my_own_chãos.

No sábado, 15, de 219 desembarques previstos, 20 foram cancelados (9,1%) e 36 atrasaram (18,1%). Já de 204 partidas houve 16 cancelamentos (7,8%) e 69 atrasos (36,7%).

Simultâneo

Na quinta, Cumbica iniciou um novo procedimento que permite pousos e decolagens simultâneos em períodos em que as condições meteorológicas estiverem favoráveis. Inspirado em modelo do Aeroporto de São Francisco, nos Estados Unidos, o projeto Agile GRU começou teria como objetivo melhorar o fluxo de aeronaves.

A estimativa é de que a Operação Segregada sob Condições Meteorológicas Visuais (VCM), como o procedimento é chamado, funcione em 75% do tempo de operação do aeroporto. O porcentual se refere à média dos períodos em que há condições visuais para pousos e decolagem.