As famílias dos passageiros do voo 447 da Air France estudam processar a companhia aérea na França. A ideia tomou força após o anúncio de que a empresa trocará os sensores de velocidade de todos os A330 – modelo do avião acidentado. Posteriormente, o Ministério Público de Paris abriu inquérito para apurar homicídio culposo no caso da queda da aeronave. “Nossa Justiça é arcaica e demorada. Há interesses de algumas famílias de entrarem na Justiça na França e não aqui”, afirmou o militar aposentado Nelson Faria Marinho. No caso do processo que pretende mover pela morte do filho, o militar revelou que pretende processar a empresa na Europa.

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Especialista em responsabilidade civil em Direito Aeronáutico, o advogado Leonardo Amarante também acredita que o processo fora do Brasil pode ser o melhor caminho. “As pessoas não podem se mover por um rompante, mas a princípio é a solução mais adequada. A família moverá a ação no tribunal ao qual a sede da empresa está submetida e estrategicamente é mais coerente entrar com o processo no país responsável pela investigação das causas do acidente”, explicou o advogado.

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