A ideia adotada na terça-feira, 17, se espelhou no modelo de parceria entre o Exército, por meio do Comando Militar da Amazônia, e o governo do Amazonas, para realização de varredura no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), perto de Manaus, usado pelo menos duas vezes no Estado: em julho de 2015 e no início do ano, quando 56 presos foram assassinados no Compaj. Antes disso, em março de 2015, equipamentos do Exército usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais foram usados no Presídio Frei Damião de Bozzano, que faz parte do Complexo do Curado, na zona oeste do Recife.
Na terça-feira, 17, pela manhã, o presidente Michel Temer e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, conversaram sobre o assunto e, mais tarde, o presidente convocou uma reunião com cinco ministros para desenhar a execução do plano. Além disso, o Palácio do Planalto teve o cuidado de informar não só à Defesa e à Justiça, mas também aos comandantes militares o que pretendia fazer. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas vai definir como será esta operação e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, deve anunciar qual a ideia de trabalho dos militares em entrevista nesta quarta-feira, 18.
Integração. Temer também pediu na terça-feira, 17, integração nos diferentes sistemas de inteligência do governo federal.