Paraná confirma 2 casos e uma morte por febre amarela

A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou nesta quarta-feira (12) a ocorrência de dois casos de febre amarela autóctones (contraída dentro do Estado) em Laranjal, a 380 quilômetros de Curitiba, no centro-oeste do Estado. Um rapaz de 27 anos, que teve a doença confirmada por exame laboratorial, está internado em um hospital de Ivaiporã, onde realiza hemodiálise, pois teve os rins afetados pela doença. Seu irmão, de 35 anos, apresentou os mesmos sintomas, mas acabou morrendo no dia 29 de fevereiro sem realizar os exames. Em razão da análise clínico-epidemiológica, a secretaria diagnosticou como morte causada pela febre amarela.

Este ano, o Paraná já tinha registrado dois outros casos de febre amarela, um deles com óbito, mas ambos foram contraídos fora do Estado. Os dois irmãos que tiveram a febre amarela confirmada agora moravam e trabalhavam como madeireiros na zona rural de Laranjal. O primeiro sentiu os sintomas no dia 24 de fevereiro e o que morreu, no dia seguinte. A Secretaria da Saúde mapeou hoje uma área de risco que envolve 157 municípios das regiões mais próximas a Laranjal. "É uma margem de segurança maior que a definida pelo Ministério da Saúde", afirmou o secretário Gilberto Martin.

Essa área abrange as regionais de Foz do Iguaçu, Toledo, Campo Mourão, Cascavel, Francisco Beltrão, Pato Branco, União da Vitória, Guarapuava e Irati. Nessa área vivem pouco mais de 3 milhões de pessoas. Estima-se que 900 mil ainda não foram vacinadas. Pela metodologia estabelecida, servidores da secretaria visitarão todas as casas da zona rural para vacinar até o dia 4 de abril quem ainda não foi imunizado. Na área urbana, as vacinas estarão disponíveis nas unidades de saúde.

A área de transição estabelecida pela secretaria abrange 127 municípios, com um total de 2,5 milhões de pessoas, nas regionais de Londrina, Maringá, Ivaiporã, Apucarana, Paranavaí, Cianorte e Umuarama. Estima-se que 755 mil pessoas ainda não foram imunizadas nessa região. Até 25 de abril pretende-se que 100% da população da zona rural seja vacinada, por meio de visitas domiciliares. Na zona urbana, a vacinação será feita como de rotina nos postos de saúde. Segundo a secretaria, as regionais de Cornélio Procópio, Jacarezinho, Telêmaco Borba, Ponta Grossa, Curitiba e Paranaguá não oferecem riscos.

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