O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, disse nesta quarta-feira (13) que as críticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva não passam de "briga de namorados". "É uma briga temporária, que se resolve com alguns presentes."
Segundo ele, o presidente ficou numa situação "embaraçosa", depois que se declarou amigo do MST. "Eles querem que a torneira de dinheiro público fique aberta, mas o presidente tem de prestar contas ao Congresso e ao Tribunal de Contas da União." Nabhan disse que a intenção do movimento de "destruir" o agronegócio esbarra nas leis brasileiras. "Numa democracia existe o estado de direito, em que a propriedade e a livre iniciativa são respeitadas. A vocação do Brasil é o agronegócio."
Garcia disse que senadores e deputados querem saber de onde vem o dinheiro do MST. "Todos sabem que esse movimento não produz nada e se alimenta do dinheiro público e de verbas passadas por ONGs internacionais, não se sabe com que interesse." Nabhan disse que, no seu 5º Congresso Nacional, o MST está mostrando sua verdadeira cara. "Estão falando abertamente em mudar o regime democrático por outro espelhado em Fidel Castro e Hugo Chávez, que são ditadores. Isso é muito perigoso.