Para Tasso, CPMF será dividida com os Estados ou eliminada

O PSDB deverá fechar questão em torno da proposta de redução à metade da alíquota da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com a partilha de sua arrecadação com Estados e municípios. "Com certeza a CPMF não fica como está", disse nesta segunda-feira (13) o presidente nacional dos tucanos, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

"Ou ela vai ser reduzida para a metade e partilhada com os Estados para a saúde, ou vai ser eliminada. É essa a posição que nós estamos discutindo, sendo o mais provável, dependendo da conversa com os deputados, partir para reduzir pela metade a sua alíquota, compartilhado com os Estados". Segundo ele, a atual alíquota cairia para "no máximo" 0,2%.

Tasso – que participou hoje de um almoço com governadores e outras lideranças nacionais do PSDB, entre elas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no Palácio das Mangabeiras, sede do governo mineiro – destacou que os recursos deverão ser utilizados obrigatoriamente para gastos na área da saúde. Na semana passada, Fernando Henrique defendeu o fim da contribuição criada durante seu governo.

Posição

O governador de Minas, Aécio Neves, disse que a princípio concorda com a redução. "Não tenho convicção se a sua pura e simples extinção seja o mais prudente". Aécio afirmou que o partido montará uma estratégia de ação no Congresso para tratar do assunto.

O presidente do PSDB garantiu que a posição do partido será única, tanto na Câmara quanto no Senado, e salientou que espera apoio à proposta do DEM e "parcela importante" do PMDB, PDT. "Existe um forte apelo da opinião pública para que isso venha acontecer e que não agüenta mais tanto imposto.

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