A greve de funcionários da Universidade de São Paulo (USP), que completou ontem 14 dias, “não deve acabar tão cedo”. A avaliação é do diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Magno de Carvalho, que participou ontem da reunião de negociação entre o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e o Fórum das Seis, entidade que congrega servidores da USP, UNESP e Unicamp, mais o Centro Paula Souza.
“Somente dois pontos de nossa pauta de reivindicações foram discutidos: a questão salarial e os processos contra o sindicato, que incluem a demissão de nosso ex-diretor. Nesse tema não houve avanço e, na questão salarial, a proposta de reajuste de 6,05% ficou bem abaixo dos 16% que reivindicamos”, conta Carvalho.
Durante a negociação, cerca de mil pessoas, segundo estimativa do sindicato, realizaram manifestação em frente à reitoria da USP. O protesto contou com a participação da associação dos docentes (Adusp), que realizou paralisação de 24 horas. Hoje todas as entidades vão realizar assembleias para avaliar a proposta do Cruesp.