Para ministro da Defesa, espaço entre poltronas nos aviões é ‘antivital’

Uma semana após ter determinado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estudos para ampliar o espaço entre os assentos nos aviões, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, classificou como "antivital" a distância entre as poltronas. "O espaço vital é uma linguagem técnica. É o espaço entre assentos. Disse a eles (companhias aéreas) que era antivital, com situação de desconforto absoluto", declarou o ministro, que nesta segunda-feira (13) teve reunião com representantes do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação (Snea). Jobim informou que na reunião cobrou do Snea uma solução para o problema do "espaço vital" nos aviões e rebateu a premissa das empresas de que uma mudança no espaçamento pode resultar em reajuste do preço das passagens.

Segundo o ministro, as companhias disseram que a distância entre as poltronas é determinante na composição dos preços. Ele rebateu o argumento dizendo que "a composição do preço não pode vir em detrimento do usuário". E acrescentou: "nós não podemos pensar em redução de preços em cima do conforto e da segurança dos usuários. Temos de pensar em redução de preços em outra perspectiva porque, se o raciocínio for este, vamos (ter de) viajar de pé." O ministro, ao ser questionado sobre as declarações do presidente da Anac de que apenas 5% da população se queixa de problemas de espaço nos aviões, afirmou: "Não sei o que ele disse ou deixou de dizer. Não me importa. O que importa é sabermos o seguinte: temos um desconforto verificado por toda a população, tanto altos como baixos.

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