O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou nesta quinta-feira (22) que muitos governadores têm posição dúbia em relação à proposta de emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. "Em conversa particular comigo, eles são a favor, mas não se posicionam em público", disse Lula durante reunião do Conselho Político do governo, no Palácio do Planalto, segundo relato de participantes.
Na reunião, Lula teria dito que os governadores deveriam pressionar suas bancadas a aprovar a emenda, pois o imposto do cheque beneficia os cofres dos Estados. Lula chegou a apresentar números. Nas contas dele, sem a aprovação da emenda, Goiás perderá R$ 700 milhões; Minas Gerais perderá R$ 4 bilhões; Rio de Janeiro, R$ 3 bilhões; e São Paulo, R$ 6 bilhões.