Para Fontana, redução do INSS só é possível com outra fonte de receita

O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), disse que o governo poderá negociar a redução da alíquota patronal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante a tramitação da reforma tributária no Congresso. Mas, segundo ele, desde que seja criada uma outra fonte de receita que possa compensar a perda de arrecadação. O líder deu a entender que esta nova fonte pode ser a recriação da CPMF.

Segundo ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentou hoje, durante a reunião do Conselho Político, uma planilha que mostra que o custo tributário sobre folha de pagamento varia entre 42% e 50%. "Posso garantir que a redução da alíquota do INSS patronal não constará da proposta tributária que será entregue pelo governo na quinta-feira ao Congresso. É claro que numa negociação da proposta no Congresso, o governo poderá negociar isso, desde que seja criada uma outra fonte de receita que possa compensar", afirmou Fontana.

"A única decisão tomada é acabar com a contribuição do salário educação, que é de 2,5% sobre a folha de pagamento", garantiu. "Nós entendemos que este é o primeiro passo no sentido da desoneração da folha. Um conjunto de medidas poderia ter sido adotado mas nós perdemos a CPMF", disse o líder.

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