Para CUT, cortar ponto de servidor é atitude arbitrária

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, disse nesta sexta-feira (15) que a ameaça do governo federal de cortar o ponto dos servidores públicos em greve é uma atitude arbitrária e não contribui para o fim das paralisações. "Pelo contrário, bota mais lenha na fogueira", afirmou. Segundo ele, enquanto não houver a regulamentação da negociação coletiva da categoria, conforme estabelece a convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o governo e a população continuarão a assistir paralisações de três meses de duração.

Para o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, o governo está mantendo uma relação inadequada com os trabalhadores. "É algo que nunca havia acontecido. Os trabalhadores estão sendo tratados na base da porrada, como se fossem bandidos", disse. Ele afirmou que a central deve iniciar mobilizações no início da próxima semana contra as ameaças do governo.

O diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condisef), Pedro Armengol, disse que a ameaça de corte do ponto é um equívoco político. "Ao priorizar a repressão em detrimento do diálogo, o governo não ajuda no processo de negociação e só aumenta o nível de tensão ", declarou.

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