Brasília (AE) – O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, disse ontem que a oposição tenta ?minar a credibilidade? do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, para, com isso, desestabilizar a economia do País. ?Eles estão dando mostras de que vão fazer de tudo para ganhar a eleição. Se for preciso desestabilizar a economia, eles vão fazer?, acusou. Bernardo disse que os líderes do PSDB e do PFL fizeram a mesma coisa em 2002. ?Naquela época, eles criaram o tal do risco Lula para atemorizar a população e os empresários?, afirmou. ?Os ataques agora ao ministro Palocci representam uma tentativa de minar o quadro político e econômico do País extremamente favorável?, disse. ?Mas eles não vão conseguir?, acrescentou.
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão afirmou que a gestão Lula ?possui todos os trunfos? para bater a oposição na disputa eleitoral deste ano e que os líderes oposicionistas sabem disso. ?O emprego está aumentando, os salários estão crescendo, a oferta de crédito nunca foi tão grande e os investimentos estão indo muito bem?, observou. ?Além disso, o Brasil vai terminar este ano com juros reais (descontada a inflação) na casa de um dígito (abaixo de 10%)?, disse. Para Bernardo, a divulgação das últimas pesquisas de opinião pública que apontam o presidente à frente de todos os candidatos, podendo ganhar a eleição no primeiro turno, acirrou os ânimos dos políticos do PSDB e do PFL. Por isso, segundo o ministro do Planejamento e Orçamento, a oposição quer tirar a estabilidade econômica para tentar obter proveito político da situação. A eleição deste ano, segundo a avaliação feita por Bernardo, dá mostra de que será de nível muito baixo. ?A oposição está mostrando que a campanha eleitoral será proibida para menores de 21 anos?, disparou. ?É lamentável que a oposição esteja colocando a discussão em nível tão baixo?, declarou. Ele acredita que Palocci fala a verdade. Bernardo garantiu que o respaldo de Lula a ele aumentou após o episódio. ?O presidente apóia Palocci. Há um respaldo do presidente ainda maior a ele (Palocci)?, acha.
