O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse neste sábado, 20, que o PSDB espera que o governo "faça gestos" no sentido de desonerar a carga tributária e garantir mais recursos para a saúde a Estados e municípios na negociação de um acordo que permita a aprovação no Senado da emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. "Essa é a senha. Essa é a sinalização que nós estamos dando", observou.

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"É preciso que o governo faça gestos no sentido de desonerar a sociedade brasileira, senão especificamente em torno da CPMF, mas de outros impostos; mas em especial de garantir mais recursos para a saúde", insistiu.

Na sexta-feira, em São Paulo, Aécio e o governador José Serra – os mais cotados como presidenciáveis tucanos em 2010 – se reuniram com a direção do partido e líderes no Congresso para alinhar a estratégia e o discurso. O mineiro tem repetido que o governo só terá sucesso na tramitação da CPMF no Senado caso abra negociação com os governos estaduais. Aécio classificou a reunião tucana da véspera como "uma conversa natural entre dirigentes partidários sobre a CPMF".

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