A queda do helicóptero da empresa BHS, anteontem, após deixar a plataforma P-18 da Petrobras, na Bacia de Campos, foi provocada por uma pane no rotor de cauda da aeronave, segundo relatou nesta quinta-feira (28) o co-piloto, Sérgio Ricardo Muller, a colegas que o visitaram no Hospital da Unimed de Macaé (RJ). Apesar de a direção do hospital ter informado que nenhum dos sobreviventes havia sofrido fratura, Muller contou ter fraturado uma costela

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No relato do co-piloto, tão logo levantaram vôo, por volta de 16h15, houve um problema no rotor da cauda, que existe para evitar que a cabine do helicóptero gire no sentido contrário das hélices. Sem o rotor funcionando como deveria, a aeronave deu um giro de 360º, teve uma forte trepidação e caiu. Segundo pilotos de aeronave, a pane no rotor traseiro é sempre incontrolável quando acontece na decolagem porque a aeronave ainda está sem potência para subir. Quando ela ocorre em pleno vôo, há mais chances de um pouso controlado. A queda da aeronave da BHS, segundo analisam outros pilotos, foi atenuada pela perícia do piloto Paulo Roberto Calmon, que conseguiu acionar os flutuantes diminuindo um pouco o impacto com a água.

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