O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), anunciou a criação de normas para “organizar o que não está organizado” nos tradicionais blocos de rua do carnaval carioca. Ele disse que “não dá mais para a rua virar mictório” durante a passagem de foliões. Mas a intenção de cobrar “contrapartidas” dos organizadores desses blocos gerou protestos.

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O secretário de Turismo, Antonio Pedro de Mello, disse que a prefeitura não poderia “ficar com todo o ônus” e que considerava justa a cobrança de uma “contrapartida” dos maiores blocos. Os organizadores desses blocos deveriam, portanto, ficar responsáveis pela instalação de banheiros químicos ou pagar a tal “contrapartida”, que foi interpretada como uma “taxa-xixi”.

O prazo para apresentação de uma proposta ao prefeito é 8 de fevereiro, mas antes mesmo da primeira reunião organizadores de blocos protestaram. E a prefeitura parece ter recuado, apesar de negar oficialmente que tenha estudado a cobrança de taxas. Procurado ontem, o secretário informou, por meio de assessores, que só daria entrevista após reunião sobre o tema, marcada para quarta-feira.

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