O secretário municipal de Saúde da cidade de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), rebateu críticas da senadora Marta Suplicy e disse ser oportunismo “partidarizar” um problema tão sério como o surto de zika. “O tema do zika, da dengue e da chikungunya é algo tão sério, um problema tão grave de saúde pública, que ninguém pode ter uma postura oportunista de querer fazer qualquer debate político e querer partidarizar isso. O mosquito não tem partido, a zika não tem partido”, afirmou.

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Provável adversária do prefeito petista Fernando Haddad, Marta, que migrou para o PMDB para se candidatar, tem feito diversas manifestações desde o ano passado sobre o crescimento do número de casos de dengue em São Paulo. Ela criticou inclusive a política de nebulização, que segundo ela foi abandonada.

“Pelo contrário”, rebateu Padilha. “São Paulo está inovando a técnica de nebulização, que além de usar os métodos tradicionais, inovou ao utilizar a nebulização com larvicida.” Segundo o secretário, tal medida permite matar larvas do mosquito Aedes aegypti na água e evitar que a água se torne adequada a reprodução pelos 60 dias seguintes à aplicação.

Ao chegar no Sambódromo acompanhado da esposa, Thassia Alves, Padilha falou do novo protocolo para atendimento a crianças afetadas pela microcefalia na cidade. A pasta determinou que as crianças vítimas da deficiência serão acompanhadas sem fila de espera na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBS). O protocolo diz ainda que as crianças e mães serão atendidas por equipes multiprofissionais a depender da necessidade das famílias, com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo.

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A cidade de São Paulo confirmou nesta sexta-feira, 5, casos suspeitos de bebês com microcefalia ligados à contaminação pelo zika vírus. Também foram confirmados os dois primeiros casos de chikungunya na capital. Dois idosos pegaram a doença na cidade, eles são de Sacomã, na zona sul da cidade.

Padilha também falou da campanha contra aids e de sexo seguro no carnaval. O camarote da Prefeitura está distribuindo preservativos durante os desfiles para divulgar a campanha. Segundo Padilha, 1,5 milhão de camisinhas vai ser distribuído na cidade no período de festas.

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