Foz do Iguaçu – O ex-general paraguaio golpista, Lino Oviedo, foi ontem o centro das atenções na hidrelétrica de Itaipu, do qual participaram os líderes do Paraguai e do Brasil, países sócios da obra. Oviedo foi um poderoso chefe no Paraguai e protagonista de sucessivas crises institucionais entre 1996 e 2000. Ele foi condenado a 10 anos de prisão por planejar um golpe de Estado em 1996, e também é acusado de planejar o assassinato do vice-presidente Luis María Argaña em 1999, e um levante militar em 2000. Ele está exilado no Brasil há dois anos. “Sou um convidado aqui (…) os que realizam o evento são os entes binacionais. Tenho muitos amigos no Brasil, onde estou há vários anos,” disse o ex-militar, cuja aparição assombrou autoridades e jornalistas do Paraguai. Oviedo evitou responder sobre supostas conversações com Duarte Frutos quando foi questionado por jornalistas. “Isso não estava previsto. Evidentemente não houve controle da lista de convidados e então se convidou esse tipo de gente, se é que se pode chamar isso de gente,” disse José Emilio Argaña, filho do vice-presidente assassinado.
Oviedo aparece e constrange Lula
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