Familiares de Jane Lúcia Alves Botelho, de 57 anos, morta após passar mal durante um cruzeiro marítimo, acusam a empresa Costa Cruzeiros de não dar assistência nem pagar despesas médicas e de traslado em território catarinense, onde ela foi atendida. A passageira morreu na sexta-feira (23), no Hospital Santa Inês, em Balneário Camboriú, após uma viagem de vários dias a bordo do navio Costa Mediterranea.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Costa Cruzeiros, a família de Jane não entrou em contato com a empresa para comunicar o falecimento – despesas decorrentes do funeral e transporte do corpo, em caso de necessidade, estão previstas no contrato com a agência de viagens que vendeu o pacote, segundo a Costa Cruzeiros. Em nota, a empresa informa que fará a investigação dos fatos.
De acordo com o marido de Jane, Vicente Valdoir, ela começou a passar mal em Punta del Este, na costa uruguaia. Jane foi medicada a bordo, sem apresentar melhoras. Na terça-feira passada, o navio ancorou em Porto Belo, uma baía próxima de Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Ela foi retirada do navio e levada de lancha até uma clínica em Porto Belo.
Com quadro clinicamente grave, foi sugerido seu traslado de ambulância (ao custo de R$ 1,8 mil, pagos por Valdoir) para o hospital particular Santa Inês, onde ela ficou internada até morrer. O hospital não quis informar a causa da morte, se limitando a divulgar que o laudo ainda não havia sido concluído até ontem à noite. Segundo Valdoir, os médicos diagnosticaram uma gastroenterite aguda (inflamação do estômago e do intestino).