Os advogados criminais Andrei Zenkner Schmidt e Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, que defendem o Opportunity, de Daniel Dantas, rechaçam as suspeitas contra os dirigentes do grupo. Pitombo pediu duas vezes afastamento do juiz Fausto De Sanctis do inquérito Satiagraha, acusando o magistrado de “parcialidade e interesse pessoal” no caso. Schmidt nega a prática de ilegalidades nas transações do Opportunity Fund. Dantas deverá ser formalmente indiciado hoje pela Polícia Federal no inquérito Satiagraha.
O Opportunity informou que administra recursos captados por meio de conceituados bancos estrangeiros. E que só aceita aplicações de bancos provenientes de países que possuem legislação e procedimentos de combate à lavagem de dinheiro reconhecidos internacionalmente. Segundo a direção do grupo, instituições internacionais investem no Brasil de forma análoga ao Opportunity, “que segue as normas no tocante à origem dos recursos como os demais”.
“A Operação Satiagraha foi marcada por ilegalidades, abusos de poder, falsa imputação de crimes, acusações levianas, uso ostensivo da mídia, vazamento de informações e a utilização da força policial a serviço de interesses privados”, afirma o Opportunity.