Os partidos de oposição vão pressionar o Conselho de Ética para que o voto no colegiado seja aberto durante a sessão que analisará a situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN), e o senador Sérgio Guerra (PE), que deverá assumir a presidência nacional do PSDB no fim do ano, defenderam nesta segunda-feira (27) claramente a abertura dos votos. Ambos avaliam que a sessão secreta poderia funcionar como uma estratégia favorável à absolvição de Renan, acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista de empreiteira Mendes Jr.

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Justamente no DEM está hoje a maior concentração de votos indefinidos do Conselho que podem pender a favor de Renan. São três no total: os senadores Heráclito Fortes (PI), Romeu Tuma (SP) e Adelmir Santana (DF). Os outros dois indefinidos do Conselho são do PT: Eduardo Suplicy (SP) e Augusto Botelho (RR). "Até ontem não se falava em sessão com voto secreto. Agora, começa essa história. Qual é a razão? Tudo isso é muito suspeito", criticou Sérgio Guerra. "Esse é um caso rumoroso. Toda a opinião pública está observando. Impõe-se o voto aberto", acrescentou José Agripino.

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