Maceió– A Polícia Federal e a Procuradoria da República deverão fazer novos pedidos de prisão de autoridades alagoanas, com base na análise dos documentos e programas de computador apreendidos na Operação Gabiru, que até agora já levou 30 pessoas para a prisão. Segundo o superintendente da PF em Alagoas, Carlos Rogério Cota, o material apreendido confirma o envolvimento de mais prefeitos e ex-prefeitos, além de outras autoridades de Alagoas.

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"É possível acontecer novas prisões a qualquer momento", admitiu o superintendente da Polícia Federal de Alagoas, que comanda as investigações que desvendaram a ação de uma quadrilha que desviava dinheiro da merenda escolar.

Dos 31 mandados de prisão provisória expedidos pelo desembargador federal Marcelo Ribeiro Dantas Navarro, do Tribunal Regional Federal-Quinta Região, Recife; 30 já foram cumpridos. A última prisão foi da empresária Cristina Maria Campos, apontada pela Polícia Federal como uma espécie de secretária e sócia do ex- prefeito de Rio Largo, Rafael Torres, suposto chefe da quadrilha de prefeitos e ex-prefeitos que desviavam dinheiro federal da merenda escolar, do Fundef e da Saúde Pública dos municípios envolvidos. A Operação Gabiru foi detonada no começo desta semana, colocando vários prefeitos e ex-prefeitos alagoanos atrás das grades. 

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