Brasília – A operação aquarela foi deflagrada na madrugada desta quinta-feira (14) no Distrito Federal, São Paulo, Paraná e Goiás. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, a Polícia Civil do DF e a Secretaria da Receita Federal investigam, junto com o Laboratório do Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça, um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

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Segundo as autoridades que participam da investigação, a editora Corte era usada para tornar oficial o dinheiro desviado de operações bancárias e do Banco Regional de Brasília. A operação ganhou o nome de Aquarela porque esse é o título do único livro publicado pela empresa. O diretor da Polícia Civil do DF, Cléber Monteiro, e o Procurador-Geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, não quiseram informar detalhes sobre a atuação do grupo para não atrapalhar as investigações.

Participaram da Operação Aquarela 41 delegados de polícia, 283 policiais civis, 17 promotores e 51 auditores. Foram expedidos 40 mandados de busca e apreensão e 19 de prisão temporária. De acordo com o diretor da Polícia Civil do DF, foram  apreendidos na manhã de hoje mais de 200 mil doares, mais  de cem relógios de alto valor, armas, jóias, euros em valor ainda não calculado e cerca de 130 computadores. Segundo a Polícia Civil, o material apreendido está sendo analisado por peritos do Instituto de Criminalística e auditores da Receita Federal.

Duas pessoas foram presas em São Paulo, uma no Paraná, uma em Goiás e quinze no Distrito Federal, entre eles o ex-presidente do Banco Regional de Brasília, Tarcísio Franklin. O empresário Oliveira de Souza Junior é o único ainda foragido.

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